GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO MOBILIZA MILHÕES EM TODO O PÁIS

A greve nacional da Educação contra os cortes no orçamento das universidades anunciados pelo governo Bolsonaro e contra a reforma da Previdência, tomou as ruas de todo o país nesta quarta-feira (15). Ocorreram manifestações em todos os estados da federação.

Em Brasília, foram 50 mil. Em São Paulo, estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP) fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da cidade. Eles seguravam cartazes que criticavam, além dos bloqueios na educação, a reforma da Previdência. Pela tarde, os manifestantes se concentraram no vão do Masp, na Avenida Paulista, e caminharam até a Assembleia Legislativa.

Na Bahia, escolas públicas e particulares de Salvador amanheceram sem aula. A suspensão das atividades ocorre somente nesta quarta, como parte da ação nacional contra os bloqueios na educação e contra a reforma da Previdência. Estudantes e professores fizeram protesto no Centro da cidade. Segundo organizadores, eram 50 mil pessoas. A PM não divulgou estimativa de público até a última atualização desta reportagem.

Em Itabuna, o Sindicato dos Comerciários marcou presença na caminhada convocada pela CTB, CUT, UNE, UBES e Frente Brasil Popular, que percorreu a Avenida Cinquentenário com cartazes e palavras de ordem contra os cortes na educação e contra a Reforma da Previdência. Segundo Jairo Araújo, presidente do Sindicato, “a classe trabalhadora une forças com os estudantes em defesa da educação pública, contra o corte de verbas e contra a Reforma da Previdência, que, se aprovada, representará o fim das aposentadorias para a imensa maioria de trabalhadores e trabalhadoras deste país”. Jairo lembra que o Sindicato dos Comerciários participou ativamente as mobilizações para trazer a Universidade Federal para Itabuna. “Participamos da luta pela implantação da UFSB desde o seu nascedouro e não podemos aceitar que uma conquista tão importante para o povo de nossa região seja colocada em risco por um governo que venera armas e ignorância em detrimento do conhecimento”, conclui.

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