A Campanha Salarial dos Trabalhadores e Trabalhadoras em supermercados teve início em fevereiro, com a entrega da pauta de reivindicações. A data base da categoria é 1º de março. Chegamos ao final do mês de junho e não houve avanço em relação às pautas econômicas, especialmente no tocante ao reajuste salarial e valorização dos pisos.
O segmento patronal mantém sua postura histórica de desvalorizar quem dá a vida trabalhando no setor supermercadista, setor que não para de crescer, pois não é atingido por crises econômicas e/ou políticas. “A pessoa pode até não comprar roupa por algum tempo, mas não deixa de ir ao mercado comprar produtos para fazer a comida”, compara Elione Gonzaga, diretor do Sindicato dos Comerciários e funcionário do Bompreço.
A negociação está encalhada porque o patronal oferece um reajuste que sequer cobre as perdas salariais com a inflação do período. “Não bastasse o assédio moral, o acúmulo de funções, a intrajornada, o não pagamento das horas extras, sofridos diariamente por quem trabalha em supermercados, o patrão ainda quer nos pagar um salário de fome”, ponderou Elione.
A posição do Sindicato dos Comerciários é de continuar lutando pela valorização salarial e por melhores condições trabalho para os trabalhadores e trabalhadoras em supermercados.
