INFLAÇÃO FECHA 2021 COM ALTA DE 10,06% E DESMENTE GOVERNO

Por Cláudio Mota

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça (11) pelo IBGE, revelam que a inflação fechou o ano de 2021 com um aumento de 10,06%. Trata-se da maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando foi de 10,67%, e extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, cujo teto era de 5,25%.

Segundo o IBGE, o resultado foi influenciado principalmente pelo grupo transportes, que apresentou a maior variação, de 21,03%, e o maior impacto, de 4,19 pontos percentuais, no acumulado do ano.

Em seguida aparecem habitação (13,05%), que contribuiu com 2,05 p.p., e alimentação e bebidas (7,94%), com impacto de 1,68 p.p. Juntos, os três grupos responderam por 79% do IPCA de 2021.

“O grupo dos transportes foi afetado principalmente pelos combustíveis. Com os sucessivos reajustes nas bombas, a gasolina acumulou alta de 47,49% em 2021. Já o etanol subiu 62,23% e foi influenciado também pela produção de açúcar”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

Outro destaque nos transportes foi o preço dos automóveis novos (16,16%) e usados (15,05%). Já no grupo habitação, as principais contribuições vieram da energia elétrica (21,21%) e do botijão de gás (36,99%).

RESUMO DA ÓPERA – O resultado mostra como o governo tem mascarado informações e passado dados completamente fora da realidade. Nenhuma das estimativas econômicas referentes a crescimento da economia e inflação, passadas pelo ministro Paulo Guedes, se confirmaram. O que se vê é um governo sem credibilidade, começando pelo presidente da República e atingindo  todos os seus ministérios, com distorção e manipulação de dados e informações.

Com informações do Metrópoles

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.