Na próxima segunda-feira, dia 23 de outubro, os comerciários e comerciárias de Itabuna celebrarão o feriado em homenagem à categoria. O Dia do Comerciário (30 de outubro) foi instituído por lei municipal, de autoria do então vereador Luís Sena (PCdoB), em 1999. Todos os anos, atendendo solicitação do Sindicato dos Comerciários, a prefeitura antecipa a data para a terceira segunda-feira do mês, garantindo mais descanso aos trabalhadores e trabalhadoras do setor. Vale ressaltar que, de acordo com as Convenções Coletivas de Trabalho em vigor, as lojas de comércio varejista, lojas do shopping e supermercados não funcionarão neste dia.
O Sindicato dos Comerciários de Itabuna e Região preparou uma programação especial para comemorar a data. As atividades terão início às 7h30, na Areninha do Bairro Conceição, com o tradicional Torneio Caixeiral. Às 12h, no Clube dos Comerciários, também no bairro Conceição, haverá um animado pagode com a banda Nova Proposta, além de um Espaço Infantil com atividades recreativas, como pula-pula, piscina de bolinhas, além de deliciosas guloseimas para garotada, como algodão doce e pipoca.
Além de festejarmos a data, é uma oportunidade de refletirmos sobre a realidade enfrentada pela categoria comerciária no Brasil e em específico em Itabuna. Amanda Santos, presidenta do Sindicato dos Comerciários de Itabuna e Região, condena o desrespeito a diversos direitos trabalhistas, dentre eles a extrapolação da jornada, desvio de função, assédio moral e a não assinatura da carteira de trabalho. Para ela, o desemprego é uma ameaça crescente para a categoria, especialmente diante do avanço do e-commerce e da redução dos empregos formais.
Atualmente, o Sindicato dos Comerciários está em Campanha Salarial, sob o lema “A Força do Comércio Tá Nos Comerciários”. Apesar de ser o principal motor econômico de Itabuna, a categoria não tem o merecido reconhecimento e valorização. “Ano após ano, enfrentamos negociações com os empregadores, que tentam retirar direitos conquistados e não valorizam adequadamente os pisos salariais. Não temos sequer acesso a planos de saúde ou tickets alimentação. Somente com união, solidariedade e organização da categoria em torno do Sindicato será possível transformar essa realidade”, concluiu Amanda.
