Reunidos em assembleia nesta quinta-feira, 11 de abril, os trabalhadores e trabalhadoras em supermercados manifestaram firme rejeição às propostas apresentadas pela representação patronal durante a segunda rodada de negociação, ocorrida no dia 03 de abril. Em um ato de unidade e determinação, a categoria não apenas rejeitou veementemente as propostas da representação patronal, como também expressou indignação diante das sugestões apresentadas pelos representantes dos donos de supermercados.
As propostas patronais revelaram um total desrespeito e descaso para com aqueles e aquelas que dedicam suas vidas para garantir o funcionamento e o lucro desses estabelecimentos. Entre as propostas apresentadas, destacam-se:
a) Diminuição de um feriado: Uma medida que não apenas prejudicaria os trabalhadores, mas também diminuiria os raros momentos de descanso e lazer em suas rotinas já exigentes.
b) Fim da Quebra de Caixa: A retirada desse direito representaria um retrocesso nas condições laborais conquistadas pelo Sindicato com muita luta ao longo dos anos.
c) Limitação do Triênio: Uma tentativa clara de reduzir os benefícios e os direitos trabalhistas conquistados, ignorando completamente a valorização da experiência e o tempo de serviço prestado pelos trabalhadores.
d) Reajuste de apenas 2%: Um índice que está muito aquém das necessidades e das expectativas dos trabalhadores, considerando o aumento dos custos de vida e a inflação crescente.
Diante dessas propostas injustas e prejudiciais, os trabalhadores e trabalhadoras em supermercados deixaram claro que estão unidos e mobilizados para defender seus direitos e conquistar avanços significativos nas negociações coletivas.
“É fundamental que os representantes dos donos de supermercados reconheçam a importância de valorizar e respeitar aqueles e aquelas que são a base de seus negócios. A luta dos trabalhadores em supermercados não é apenas por melhores condições de trabalho, mas também por justiça e dignidade para todos os que contribuem diariamente para o funcionamento desses estabelecimentos”, afirmou Amanda Santos, presidenta do Sindicato dos Comerciários de Itabuna e Região.
