8 DE JANEIRO: DOIS ANOS DO DIA DA INFÂMIA. SEM ANISTIA PARA OS GOLPISTAS!
O 8 de janeiro de 2023, conhecido como o “Dia da Infâmia”, marcou um dos mais graves ataques à democracia brasileira. A tentativa de golpe promovida pela extrema-direita, culminando na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes em Brasília, foi um desdobramento do golpismo que permeou todo o governo Bolsonaro e persiste como ameaça ao Estado Democrático de Direito.
Além da invasão, destaca-se o plano terrorista para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes antes da posse presidencial. Esses episódios evidenciam a urgência de ações concretas contra o golpismo e pela defesa das instituições democráticas.
Neste segundo aniversário do 8 de Janeiro, a agenda simbólica promovida pela Presidência da República – como o “abraço à democracia” na Praça dos Três Poderes – reforça a necessidade de união entre lideranças políticas, movimentos sociais e a sociedade civil na defesa de nossa democracia.
Pesquisas recentes mostram que 86% da população repudia os atos golpistas. A sociedade brasileira não aceita anistia para os responsáveis pelos ataques, pois isso seria um atestado de impunidade e abriria um precedente perigoso, sinalizando que tudo pode ser feito contra a democracia brasileira sem consequências.
O julgamento dos golpistas pelo STF será um marco em 2025. Entre os indiciados está Jair Bolsonaro, acusado de crimes graves, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. As forças democráticas devem exigir punições exemplares, garantindo que a justiça prevaleça e desestimulando novas tentativas golpistas.
Relembrar o 8 de Janeiro é reforçar o compromisso com a democracia, os direitos e a luta por um Brasil mais justo e plural. Que a memória deste dia seja um alerta: a impunidade não pode vencer, e a democracia brasileira deve ser inegociável.